A BOCA DO LOBO
2020
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Angélica Salvi

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A música de Angélica Salvi tem raízes na clássica mas dá frutos noutros repertórios. A harpista espanhola radicada em Portugal, a solo com a sua harpa amplificada, vai a jogo no Lux e promete atravessar mais uma fronteira.

A Boca do Lobo volta a abrir-se, dia 11 de Setembro, no Lux-Frágil.
  • A harpa é o instrumento angelical por natureza e a tua harpa é uma Salvi. Não há coincidências?
  • Se isso não bastasse, nos anos 70 a fábrica de harpas Salvi também criou um modelo chamado Angélica! Sim, os modelos de harpas têm nomes de pessoas como Diana, Ariana, Aurora... Enfim, o destino é pura coincidência.
  • Quem é que se atreve a tocar harpa e gravar discos só em vinil?
  • Gosto muito do vinil porque é como ouvi música pela primeira vez. Em minha casa havia discos de Zappa, Beethoven, Ian Dury, Mozart e quando era pequena pareciam-me coisas mágicas.
    Mas não sou a primeira harpista que grava apenas em vinil!
  • O que querias com a música que escolheste trazer à pista?
  • Queria partilhar uma simbiose entre dois mundos que formam uma parte muito importante da minha vida: O mundo da minha formação clássica, que implica muitos anos de trabalho, estudo e esforço, e o mundo da eletrónica, ao qual dediquei tantas noites em concertos e festivais.
    Por tudo isso, não podia haver melhor sítio do que a pista do Lux Frágil para apresentar algo assim!
  • A beleza vai salvar o mundo?
  • Confio plenamente em Dostoievski.
Illustração: André Carrilho
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